Este blog nos mostra tudo relativo a educação, além de tratar o meio ambiente como parte de nós mesmo.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
A Carta do Cacique Seattle, em 1855
Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:
"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.
Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.
Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.
Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."
Referência:http://www.culturabrasil.pro.br/seattle1.htm
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
De onde vem o oxigênio que respiramos?
De onde vem o oxigênio que respiramos?
A Amazônia recebeu o título de “pulmão do mundo” injustamente. Somadas, as espécies de algas marinhas e de água doce produzem 55% do oxigênio do planeta. É claro que as florestas dão uma grande ajuda, mas boa parte do gás é consumida por lá mesmo, na respiração e na decomposição de animais e plantas. Já as algas, para nossa sorte, fabricam muito mais oxigênio do que precisam. “O excesso de gás liberado na água passa para a atmosfera e fica disponível para os outros seres vivos”, afirma a bióloga Mutue Toyota Fujii, do Instituto de Botânica de São Paulo. As algas ainda levam a vantagem de ocupar uma área bem maior que as árvores. “Afinal, 70% do planeta é coberto de água e todos os oceanos são habitados por algas microscópicas produtoras de oxigênio”, diz outra bióloga, Estela Maria Plastino, da Universidade de São Paulo (USP).
A verdade é que o ser humano tem uma dívida grande com esses vegetais aquáticos. “As espécies mais simples, as algas azuis, lançaram oxigênio na atmosfera primitiva da Terra há 3,5 bilhões de anos. Se isso não tivesse acontecido, plantas e animais nunca teriam surgido”, afirma Estela.
Fábricas de ar
Só as algas marinhas produzem mais da metade do gás vital
Origem – Bosques e florestas
% Produzida – 24,9%
Origem – Estepes, campos e pastos
% Produzida – 9,1%
Origem – Áreas cultivadas
% Produzida – 8,0%
Origem – Regiões desérticas
% Produzida – 3,0%
Origem – Árvores (total)
% Produzida – 45%
Origem – Algas marinhas
% Produzida – 54,7%
Origem – Algas de água doce
% Produzida – 0,3%
Origem – Algas (total)
% Produzida – 55%
Fonte: Ecologia, de Ramón Margalef
Referência:http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/de-onde-vem-o-oxigenio-que-respiramos/
Efeito Estufa
Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável
Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável: Conheça a diferença
Com o desenvolvimento das atividades industriais vieram grandes impactos ambientais e isso não é nenhum segredo. O ritmo acelerado dessas atividades impede que o meio ambiente tenha tempo necessário para se recuperar do consumo dos seus recursos pelo homem e dos resíduos gerados por eles.
Para tentar diminuir esse impacto, vários estudos e discussões vêm sendo realizados há mais de duas décadas pelos países, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Isso trouxe algumas melhorias ao longo dos anos, mas muito ainda tem que ser feito diante desse problema global visando atitudes mais sustentáveis.
Mas você sabe a diferença entre o desenvolvimento sustentável e sustentabilidade? Esses dois termos por muitas vezes se confundem, mas têm significados distintos. Entenda mais!
Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade
A sustentabilidade visa estabelecer um equilíbrio entre o que a natureza pode nos oferecer, qual o limite para o consumo dos recursos naturais e a melhora na nossa qualidade de vida. Já o desenvolvimento sustentável tem como objetivo preservar o ecossistema, mas também atender às necessidades socioeconômicas das comunidades e manter o desenvolvimento econômico.
Quando uma empresa age de forma sustentável ela se torna ética diante dos fornecedores, dos clientes e de toda a sociedade. Antes, isso não era uma prática tão visível, mas devido aos avanços dos meios de comunicação, as empresas conseguem divulgar suas ações e seus produtos e serviços de uma forma muito mais rápida, atraindo cada vez mais adeptos a essa recente abordagem ambiental.
Por que agir de forma sustentável?
Hoje em dia, muitas empresas se preocupam em agir de forma sustentável e alinham esse objetivo às suas prioridades e estratégias visando:
• Preservação ambiental;
• Responsabilidade social;
• Diminuição de custos.
Uma organização que, por exemplo, através de ações estratégicas consegue diminuir, ou mesmo substituir, uma das matérias-primas de um processo industrial por um material com potencial para ser reutilizado, pode diminuir consideravelmente o custo do seu processo — além de causar menos impacto ambiental.
Dessa forma, podemos dizer que a empresa agiu de forma sustentável e alinhou o seu negócio a atitudes para o desenvolvimento sustentável, buscando atender às suas necessidades e, ao mesmo tempo, preservando os recursos naturais para que futuras gerações possam usufruir dos mesmos recursos.
Você está fazendo a sua parte em relação ao desenvolvimento sustentável?
Percebeu, assim, que todos podem se beneficiar tendo uma mudança de atitude no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável? As empresas devem procurar desenvolver a mentalidade de seus colaboradores e incentivar mudanças de atitude individuais, encorajando o desenvolvimento de ideias inovadoras e sustentáveis. Para aqueles que ainda não estão convencidos, é necessário entender que todos têm a ganhar com essa postura.
Diante disso, as empresas devem buscar sempre confrontar seus comportamentos na gestão de seus negócios de acordo com a definição de ética do seu meio, agindo de maneira sustentável, com a consciência dos benefícios que pode trazer para toda a sociedade.
Quer saber mais a respeito de outros assuntos como esse? Curta nossa página no facebook, continue lendo o nosso blog e fique sempre informado! Ainda tem dúvidas ou quer saber mais sobre como deixar sua empresa mais sustentável? Entre em contato conosco ou deixe o seu comentário!
Referência:
http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/sustentabilidade-e-desenvolvimento-sustentavel-conheca-a-diferenca
O que é Meio Ambiente?
O que é Meio Ambiente:
Meio ambiente envolve todas as coisas vivas e não-vivas que ocorrem na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. O meio ambiente pode ter diversos conceitos, que são identificados por seus componentes.
Na ecologia, o meio ambiente é o panorama animado ou inanimado onde se desenvolve a vida de um organismo. No meio ambiente existem vários fatores externos que têm uma influência no organismo. A ecologia tem como objeto de estudo as relações entre os organismos e o ambiente envolvente.
Meio ambiente é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. Meio ambiente também compreende recursos e fenômenos físicos como ar, água e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo.
Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas.
A preservação do meio ambiente depende muito da sensibilização dos indivíduos de uma sociedade. A cidadania deve contemplar atividades e noções que contribuem para a prosperidade do meio ambiente. Desta forma, é importante saber instruir os cidadãos de várias idades, através de formação nas escolas e em outros locais.
No Brasil existe a PNMA, que é a Política Nacional do Meio Ambiente. A PNMA define meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Meio ambiente e sustentabilidade
A sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do planeta Terra, é manter a qualidade de vida, manter o meio ambiente em harmonia com as pessoas. É cuidar para não poluir a água, separar o lixo, evitar desastres ecológicos, como queimadas, desmatamentos. O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, significa cuidar de todo o sistema, para que as gerações futuras possam aproveitar.
É importante que a sustentabilidade do meio ambiente seja cada vez uma prioridade para os políticos no poder, para que a conservação do meio ambiente possa ser alcançada.
Meio ambiente e reciclagem
A reciclagem é um processo de elevada relevância para a preservação do meio ambiente. Através da reciclagem, é possível diminuir a poluição do ar, água e solo. O grande desafio na área da reciclagem é conseguir educar os cidadãos para que compreendam que cada esforço, por mais pequeno que seja, tem um impacto positivo no meio ambiente envolvente.
Meio ambiente e sociologia
No âmbito da sociologia, o meio ambiente é o conjunto de todos os fatores materiais ou imateriais que afetam o indivíduo e que vão desde a paisagem até à mentalidade da época. Os sociólogos partidários da teoria do meio ambiente consideram o indivíduo como produto das suas relações sociais.
Referência: https://www.significados.com.br/meio-ambiente/
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